Após muitos contatos com pessoas da região, conseguimos descobrir que a Agarrada Marajoara surgiu com o próprio caboclo, há mais de 300 anos, nas suas observações e necessidades.
O Caboclo observou o COMPORTAMENTO dos Animais, principalmente do búfalo (animal de origem africana), e sentiu que no momento em que o búfalo vê ameaçada a sua liderança em relação ao rebanho, enfrenta o seu rival colocando cabeça com cabeça, ficando os pés no chão e tentando um derrubar o outro emaranhando os chifres; o que cair é o perdedor. Isso chama-se “marrada”, que com o passar dos anos evoluiu lingüisticamente para “AGARRADA”, pois inteligentemente o caboclo, por não possuir chifres, utilizou seus braços para, na tentativa de derrubar o seu adversário, imitar os animais, colocando também cabeça com cabeça e segurarem-se nas mãos para desenvolverem um combate, que via de regra, acontecia sempre nos finais de tarde à beira dos rios, antecedendo o banho ou quando o caboclo sentia-se ameaçado na liderança perante o grupo ou em relação à sua fêmea. Hoje esta luta é bastante popular nas festividades religiosas do município, como: Círio de Nossa Senhora da Conceição, Festividade de São Sebastião, Festividade de São Pedro e Eventos organizados para este fim. Tratada como esporte, tem um grandioso destaque pós Jogos de Identidade Cultural, organizado pela SEEL – Secretaria de Estado de Esporte e Lazer, que vem junto com os municípios paraenses resgatar as culturas esportivas. Os campeões em luta marajoara foram de Cachoeira do Ararí e os jogos foram realizados no município de Soure. Tão logo dando destaque a esta manifestação cultural desconhecida em parte de nosso Estado no ano de 2005.
O Caboclo observou o COMPORTAMENTO dos Animais, principalmente do búfalo (animal de origem africana), e sentiu que no momento em que o búfalo vê ameaçada a sua liderança em relação ao rebanho, enfrenta o seu rival colocando cabeça com cabeça, ficando os pés no chão e tentando um derrubar o outro emaranhando os chifres; o que cair é o perdedor. Isso chama-se “marrada”, que com o passar dos anos evoluiu lingüisticamente para “AGARRADA”, pois inteligentemente o caboclo, por não possuir chifres, utilizou seus braços para, na tentativa de derrubar o seu adversário, imitar os animais, colocando também cabeça com cabeça e segurarem-se nas mãos para desenvolverem um combate, que via de regra, acontecia sempre nos finais de tarde à beira dos rios, antecedendo o banho ou quando o caboclo sentia-se ameaçado na liderança perante o grupo ou em relação à sua fêmea. Hoje esta luta é bastante popular nas festividades religiosas do município, como: Círio de Nossa Senhora da Conceição, Festividade de São Sebastião, Festividade de São Pedro e Eventos organizados para este fim. Tratada como esporte, tem um grandioso destaque pós Jogos de Identidade Cultural, organizado pela SEEL – Secretaria de Estado de Esporte e Lazer, que vem junto com os municípios paraenses resgatar as culturas esportivas. Os campeões em luta marajoara foram de Cachoeira do Ararí e os jogos foram realizados no município de Soure. Tão logo dando destaque a esta manifestação cultural desconhecida em parte de nosso Estado no ano de 2005.
E Aêw Adriano bacana seu blog...
ResponderExcluirMas se me permite te dar uma dica, ficaria muito massa se postasse um vídeo de Uma luta Marajoara, para que possamos ver realmente como é.